Continuo os posts das férias da Páscoa. O atraso é muito mas esta semana também não se passou nada de relevante. Mais vale recordar as férias.
10 de Abril de 2009
Começamos o dia da melhor maneira, a ouvir o P. a tocar guitarra sertaneja.
Tinhamos decidido ter um dia calmo. Não fomos longe.
Primeiro subimos à Serra da Nogueira, ao lado de Bragança, onde tivemos a sensação de avistármos "Todos-os-Montes".
Lá em cima há duas parabólicas gigantes.
Estavam 3º C e havia neve. Já a descer, apreciámos estes carvalhos magníficos, ainda despidos pelo Inverno.
Continuamos a descer e a apreciar Trás-os-Montes.
Já em Bragança, visitámos o Castelo
Bragança é uma cidade bonita, onde apetece viver.
No interior das muralhas do Castelo encontramos a Domus Municipalis. "De forma pentagonal, pensa-se que este curioso edifício poderá datar do século XII e que poderia ter servido, nesse caso, como câmara municipal ou local de reunião dos homens influentes do concelho" (in http://viajar.clix.pt/tesouros.php?id=59&lg=pt).
De seguida subimos até outra colina ao redor de Bragança. Nesta subida encontramos alguns dos "estabelecimentos" que desencadearam o movimento das "mães de Bragança".
O destino era o Monte de S. Bartolomeu. Lá em cima, como em todos os pontos altos do Norte de Portugal, há uma igreja. Na foto também se vê o M3 do P. Ele deixou-me esticá-lo uns quilómetros a conduzir. Foi qualquer coisa. Este pópó discreto tem mais de 300 cavalos.
Depois foi descer até à cidade com vistas fantásticas de Bragança. Sempre a fotografar. Depois de muito escolher decidi deixar aqui todas estas fotos. Mesmo que algumas pareçam repetidas.
Neste dia o L. fez anos e à noite houve mariscada. Eu cozinhei bichos, uns com concha e outros com casca vermelha e muitas patas. Divertimo-nos muito.
Obrigado ao L. pela festa.
No próximo e último post sobre estas férias vamos à Sanabria, uma montanha em Espanha, a poucos quilómetros de Portugal mas desconhecida dos portugueses, mais alta (2127 m) que a Serra da Estrela. E vamos também à Moimenta, com "os da Neve". Depois explico quem são.
«Contempla-se o mar. À força de o vermos gastamo-nos nele, usamos por inteiro as suas quatro lembranças. Desconhece-se que delírio de ignorância nos vai arrebatar.»
. Bragança
. CLDPC