Saúdo o novo jornal i.
A edição em papel tem uma rúbrica interessante chamada "Uma Ideia para Portugal". A de hoje é de Luís Filipe Menezes. Gostei:
"A situação periférica no continente e a dimensão do seu mercado interno, são as principais dificuldades na afirmação da economia portuguesa. O caminho é o do desenvolvimento competitivo do interior, a aposta numa rede ibérica rodoferroviária coerente, a potenciação da frente portuária atlântica, a assunção do inglês e do castelhano como armas linguísticas paritárias para a competitividade global. Hoje o patriotismo afirma-se na competitividade, sem complexos."
Como já mostrei em post anterior, estou a ler o livro "O Medo do Insucesso Nacional" de Álvaro Santos Pereira.
O Capítulo 8 intitula-se "As verdadeiras causas da nossa desgraça".
Ele considera e insiste que o défice orçamental não é uma delas.
O autor apresenta as razões para o nosso atraso de desenvolvimento relativamente à média europeia, numa perspectiva positiva, com intenção de as identificar de forma a podermos combatê-las rapidamente.
Tive vontade de as transcrever para aqui, até para as registar para mim:
O capítulo seguinte chama-se "O medo de falhar". Interessante, este livro!
Excerto de uma crónica de Nicolau Santos,"Farto de más notícias, eis quatro boas", no Expresso:
"O MEP-Movimento Esperança Portugal, liderado por Rui Marques, parece ser um partido diferente. Esta semana organizou um debate sobre as razões e a necessidade de esperança em Portugal. Editou um livrinho com 52 razões de esperança. Alguns exemplos: o espaço Shengen foi alargado a nove novos países em 2007 graças à solução informática criada pela Critical Software, uma empresa portuguesa. Temos a terceira mais baixa taxa de mortalidade infantil da Europa e a quarta do mundo. O novo laboratório espacial europeu Columbus inclui tecnologia portuguesa concebida pela Efacec. Somos o país da Europa que mais alterou a estrutura de exportações na última década: os produtos de alta tecnologia já representam 15% das exportações nacionais. Estamos em 18º no Índice de Desempenho Ambiental entre 149 países. O PIB "per capita" passou de menos de 7 mil euros em 1986 para cerca de 17 mil euros em 2006. Em menos de um século a esperança de vida duplicou. Nos últimos 50 anos, o número de mulheres licenciadas passou de 11 mil para 600 mil. Chega para nos orgulharmos do país em que vivemos?"
«Contempla-se o mar. À força de o vermos gastamo-nos nele, usamos por inteiro as suas quatro lembranças. Desconhece-se que delírio de ignorância nos vai arrebatar.»
. Uma ideia para Portugal (...
. CLDPC