Quinta-feira, 2 de Julho de 2009

Religião

Confesso que não sou um admirador das ideias da pessoa.

 

Recebi, nos meus aniversários, diversas obras suas. Suponho que as pessoas que me estão próximas, sabendo que eu gosto de ler, acharam que eu gostaria de ler os seus livros.

 

Confesso que li, de fio a pavio, a "Jangada de Pedra" ali pelos meus 18 anos.

 

Depois disso comecei vários quando foram editados: "Memorial do Convento", "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", "Ensaio sobre a Cegueira" e outros que agora não me lembra o nome. Não consegui acabar nenhum.

 

A minha opinião é que José Saramago é um malabarista da escrita. O estilo é chato e de difícil leitura. A sua estratégia de escrita é ter é numa ideia inicial sui generis (exemplo: deixam de morrer pessoas no mundo) e depois desenvolver um romance à volta disso. Mas de uma forma aborrecida, sem nenhum desenvolvimento interessante. E sempre partindo da premissa que está tudo mal no mundo. O que me irrita solenemente.

 

Viver é óptimo!!! Digo eu.

 

E o que tem isso a ver com ser ateu?


Estava eu hoje a folhear (não escrevo "desfolhar" porque as professoras de Português da minha escola não deixam) a Visão desta semana quando vejo a seguinte citação de José Saramago:

 

"O planeta seria muito mais pacífico se todos fôssemos ateus"

 

Não diria melhor!

publicado por Luís Peça às 17:20
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Domingo, 29 de Março de 2009

Polónia

O post anterior, sobre religião e ciência, fez-me recordar a Polónia. Estive lá em Abril de 2005, visitando Varsóvia, Lublin, Cracóvia e Oświęcim. Oświęcim é nome polaco e original de Auschwitz. Eu não sabia mas os polacos não gostam muito que se use o nome alemão.

 

O que me impressionou muito, muito na Polónia foi a extrema religiosidade daquele povo. Eles não entendem o conceito de católico não-praticante tão usado em Portugal. Vão à missa todos os dias, se for possível, e cumprem todos os preceitos da religião.

 

Há imensas igrejas, sempre cheias. E com muitos jovens. Esta, por exemplo, é uma catedral nova em Cracóvia com lotação para mais de 2000 pessoas.

 


 

Estive lá na semana em que morreu o Papa João Paulo II. As manifestações de pesar eram deveras impressionantes.

 

 

 

 

publicado por Luís Peça às 11:06
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Sábado, 28 de Março de 2009

Religião e Ciência

Acabei de ver um documentário sobre o Paquistão. Os talibans estão de regresso e já controlam grande parte de toda a zona ocidental do Paquistão. No Afeganistão deverá estar a acontecer mesma coisa. Espalham o terror de cara tapada, executam gente, destroem escolas e perseguem as mulheres. Objectivo: conquistar o mundo para a sua religião.

 

Há dias o Papa foi a África e mais uma vez se declarou contra o uso do preservativo.

 

São apenas dois exemplos da longa história das religiões na sua acção contra a razão e o bom senso.

 

Richard Dawkins, em "A Desilusão de Deus", mostra-nos que é impossível aceitar a Ciência como interpretação do mundo e ao mesmo tempo ser religioso.

 

Porque se a religião nos pede para aceitar as suas explicações do mundo sem reflectirmos, por uma questão de fé, a ciência é precisamente o oposto, é construir o nosso conhecimento através da dúvida, da experimentação e do espírito critico. A religião não permite o espírito crítico. Temos de aceitar como verdadeiros os seus dogmas, sem nenhuma hipótese de refutação prática.

 

A religião baseia-se na existência de Deus para explicar tudo o que existe, existiu e existirá. Porque Deus criou o Universo.

 

Perante isto a dúvida instala-se em qualquer espírito: se Deus criou o Universo então quem criou Deus? Outro Deus anterior, mais omnipotente? Ou seja, Deus não resolve nenhuma das nossas dúvidas existênciais porque cria outras indefinidamente.

 

Sugiro que conheçam o Movimento Bright.

 

publicado por Luís Peça às 12:40
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2009

O que estou a ler!

 

 

 

Richard Dawkins também escreveu O Gene Egoísta, um livro fundamental para as Teorias da Evolução.

publicado por Luís Peça às 22:35
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«Contempla-se o mar. À força de o vermos gastamo-nos nele, usamos por inteiro as suas quatro lembranças. Desconhece-se que delírio de ignorância nos vai arrebatar.»

Marguerite Duras, Vida Tranquila

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